A mulher camoniana na poesia de Vasco Graça Moura
pdf

Palavras-chave

Vasco Graça Moura
Imaginário camoniano
Intertextualidade
Representação da mulher
Poesia portuguesa contemporânea

Como Citar

VENTURA, J. M. A mulher camoniana na poesia de Vasco Graça Moura. Veredas: Revista da Associação Internacional de Lusitanistas, [S. l.], v. 43, p. 101–114, 2025. DOI: 10.24261/2183-816x0743. Disponível em: https://ojs.revistaveredas.org/index.php/ver/article/view/1013. Acesso em: 3 out. 2025.

Resumo

Camões – e o com que ele se relaciona – constitui uma referência fundamental para compreender o universo poético de Vasco Graça Moura. A produção lírica do autor testemunha um notável exemplo de receção criativa e configura um significativo eixo estruturante para a análise do privilegiado diálogo que o autor estabelece com Camões. Neste contexto, procura-se, sobretudo na representação poética da mulher, dilucidar a rede de nexos intertextuais, com o propósito de identificar inovadores elementos compositivos inspirados na grandeza e no valor do legado camoniano.

https://doi.org/10.24261/2183-816x0743
pdf

Referências

AGUIAR E SILVA, Vítor Manuel Maneirismo e Barroco na poesia lírica portuguesa. Coimbra: Atlântida, 1971.

ALMEIDA, Isabel. Maneirismo. In: BIBLOS. Enciclopédia Verbo das Literaturas de Língua Portuguesa, Lisboa: Verbo, 1999. v. 3, col. 415-426.

AMARAL, Fernando Pinto do. A caligrafia do tempo: uma leitura da melancolia na poesia de Vasco Graça Moura. In: SANTOS, José da Cruz (org.). Modo mudando: sete ensaios sobre Vasco Graça Moura. Porto: Campo das Letras, 2000. p. 77-84.

AMARAL, Fernando Pinto do. Vasco Graça Moura: a poesia como uma ‘arte de viver’ entre o amor e a melancolia. In: LEÃO, Isabel Ponce; BARROSO, Eduardo Paz (org.). VGM-cinquenta anos de vida literária de Vasco Graça Moura. Porto: Modo de ler, 2012. p. 59-68.

BARRENTO, João. Palimpsestos do tempo: o paradigma da narratividade na poesia dos anos oitenta. In: BARRENTO, João. A palavra transversal: literatura e ideias do século XX. Lisboa: Cotovia, 1996. p. 69-78.

CAMÕES, Luís de. Os Lusíadas. Leitura, prefácio e notas de Álvaro Júlio da Costa Pimpão, apresentação de Aníbal Pinto Castro. Lisboa: Instituto de Cultura e Língua Portuguesa, 1989.

CAMÕES, Luís de. Rimas. Texto estabelecido e prefaciado por Álvaro J. da Costa Pimpão, com apresentação de Aníbal Pinto Castro. Coimbra: Almedina, 1994.

CASTRO, Sílvio. Naufrágio como metáfora e palinódia em Camões. Revista Camoniana, Bauru, v. 13, p. 140-150, 2003.

COUTO, Diogo do. A década 8ª da Ásia, Edição de Maria Augusta Lima Cruz. Lisboa: Imprensa Nacional; Casa da Moeda, 1993. v. 1.

ECO, Umberto. Ironia intertextual e níveis de leitura. In: ECO, Umberto. Sobre literatura. Lisboa: Difel, 2003. p. 217-241.

FRAGA, Maria do Céu. Os géneros maiores na poesia lírica de Camões. Coimbra: Centro Interuniversitário de Estudos Camonianos, 2003.

GEDEÃO, António. Poesias completas. Lisboa: Sá da Costa, 1964.

HUTCHEON, Linda. Uma teoria da paródia. Tradução de Teresa Louro Pérez. Lisboa: Ed. 70, 1985.

LOBO, Francisco Rodrigues. Poesias. Seleção, prefácio e notas de Afonso Lopes Vieira. Lisboa: Sá da Costa, 1968.

MARNOTO, Rita. Camões, Laura e Bárbora escrava. In: MARNOTO, Rita. Estudos de literatura portuguesa. Viseu: Universidade Católica Portuguesa, 1999. p. 75-102.

MARNOTO, Rita. O Petrarquismo português do cancioneiro a Camões. Lisboa: Imprensa Nacional-Casa da Moeda, 2015.

MARTELO, Maria Rosa. Tensões e deslocamentos na poesia portuguesa depois de 1961. In: MARTELO, Maria Rosa. Vidro do mesmo vidro: tensões e deslocamentos na poesia portuguesa depois de 1961. Porto: Campo das Letras, 2007. p. 9-51.

MOURA, Vasco Graça. Ah! os nenúfares …. In: MOURA, Vasco Graça. Contra Bernardes Soares e outras observações. Porto: Campo das Letras, 1999. p. 195-197.

MOURA, Vasco Graça. Camões Pessanha e eu. In: MOURA, Vasco Graça. Várias vozes. Lisboa: Presença, 1984. p. 50-52.

MOURA, Vasco Graça. Poesia reunida. Lisboa: Quetzal, 2012a. v. 1

MOURA, Vasco Graça. Poesia reunida. Lisboa: Quetzal, 2012b. v. 2.

MOURA, Vasco Graça. Versos que sabemos de cor. Jornal de Letras, Artes e Ideias, Lisboa, 19 out. 2011. p. 4.

PESSANHA, Camilo. Clepsydra. Edição do texto de Barbara Spaggiari. Lisboa, Imprensa Nacional-Casa da Moeda, 2014.

SOUSA, Manuel de Faria e. Rimas várias de Luís de Camões. Nota introdutória do Prof. F. Rebelo Gonçalves, prefácio do Prof. Jorge de Sena, Lisboa: Imprensa Nacional, 1972. Pt 1, T.1, 2.

Creative Commons License
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.

Copyright (c) 2025 José Manuel Ventura